FUGINDO DA PRIMEIRA IDÉIA

Sabe quando a gente tem coordenações já prontas – e previsíveis – pra peças do próprio armário? Tipo “ah, essa blusa estampada de azul e branco eu uso com… calça branca!” ou “vestidinho cáqui com verde eu sempre uso com coletinho cáqui”?!?? Derivação do pensamento: “blusa pink eu uso com jeans” OU PIOR!, “qualquer top super colorido eu uso com… calça preta!” Essa é a primeira idéia de que a gente tá falando! E é dessa primeira idéia que vem à mente quando se pensa em coordenar qual-quer-coi-sa, dessa idéia mais óbvia e segura, que a gente tem que fugir!

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Quase sempre as alternativas que a gente se força a achar pra essas primeiras idéias são mais legais, mais originais e mais autênticas. E nem sempre é fácil – às vezes a gente só pensa num tipo de coordenação, e é assim que vale mais o esforço: tem que tentar de um jeito, tentar de outro, provar até o que na teoria tem tudo pra dar errado… até dar certo. E tentar pensar em outras cores, em outras estampas, em outras texturas e outras mensagens. Tipo: com uma saia longa e super étnica a gente pensa logo em regata branca e colar de madeira, né? Pois mais legal seria caminhar pra direção contrária e juntar essa saia com uma camisa de botõezinhos, mais larga, e com um colar de correntes douradas, por exemplo. Sacou?

Isso daí vale pra tudo: pra peças específicas, pra sapato, pra bolsa, pra acessórios menores… e funcionam na prática com pequenas mudancinhas, mas gerando grandessíssimos resultados.

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